Saúde: o que realmente importa?
Nos dias que correm, falar de saúde tornou-se um imperativo. Ao longo da vida, há alturas em que nos preocupamos mais ou menos com este tema, mas é inegável que, quanto mais cedo começarmos a cuidar dela, mais preparados estaremos para enfrentar os desafios do envelhecimento. A verdade é que ninguém escapa à realidade de que, em algum momento, a saúde será um fator determinante, e a forma como nos preparamos para isso pode fazer toda a diferença.
Para mim, a resposta a esta questão passa, sem dúvida, por considerar um seguro de saúde. E antes que pensem que esta é apenas mais uma opinião enviesada, deixem-me explicar porquê.
Em primeiro lugar, contratar um seguro de saúde cedo faz toda a diferença. Quando somos jovens, não pensamos em doenças graves ou problemas de saúde inesperados. No entanto, basta olharmos à nossa volta para perceber que surpresas acontecem – e não só aos outros. Além disso, o custo de um seguro aumenta com a idade, o que torna ainda mais vantajoso contratá-lo numa fase inicial da vida.
Há ainda outra questão que não podemos ignorar: as limitações impostas pela idade. À medida que envelhecemos, algumas seguradoras começam a restringir ou mesmo a recusar adesões. Não é justo, mas é a realidade. Se não agirmos a tempo, podemos ficar sem solução quando mais precisarmos.
E depois há o lado prático. O que acontece se, de repente, enfrentarmos um diagnóstico grave ou um acidente que exija cuidados médicos intensivos? Consultas, exames, internamentos, cirurgias – todos sabemos que os custos da saúde privada são astronómicos. A nossa rede pública, por mais necessária e meritória que seja, nem sempre consegue dar resposta eficaz às necessidades de todos. E, convenhamos, esperar horas sem fim nas urgências ou lidar com listas de espera intermináveis não é algo que alguém deseje, muito menos numa situação crítica.
O estado da saúde pública:
É impossível falar deste tema sem mencionar o estado atual do nosso sistema público de saúde. A falta de recursos, profissionais e financiamento é evidente, e todos nós já sentimos os seus efeitos, direta ou indiretamente. A pandemia, em particular, expôs a fragilidade deste sistema e a dificuldade em responder a crises de grande escala. Não estou a criticar os profissionais – eles fazem milagres com o que têm. Mas a verdade é que, por vezes, ficamos desprotegidos.
É por isso que acredito que o seguro de saúde não é um luxo, mas uma necessidade. Pode parecer um custo adicional no orçamento mensal, mas prefiro pensar nele como uma segurança, uma rede de apoio para quando a vida nos prega partidas. Afinal, ter um seguro significa estar preparado para o inesperado, e isso é algo que não tem preço.
A saúde como prioridade e não como opção
Quando falo com amigos, família ou clientes, costumo dizer: “Não me importo de pagar o meu seguro de saúde e não usá-lo. Significa que estou bem.” Mas a verdade é que, nas vezes em que precisei, o seguro foi uma bênção. Poupou-me horas de espera em unidades públicas e deu-me acesso rápido a cuidados que, de outra forma, seriam quase impossíveis.
Mais do que isso, ter um seguro permite-me escolher onde quero ser tratado, quem quero que cuide de mim, e dá-me a tranquilidade de saber que, mesmo fora do país, tenho proteção. Não será isto o que todos desejamos para nós e para os nossos?
A saúde é a base de tudo o que fazemos – dos nossos projetos, sonhos e ambições. No entanto, no dia a dia, acabamos por a relegar para segundo plano, como se fosse algo garantido. Mas não é. E quando algo falha, percebermos que não temos um “plano B” pode ser devastador.
Escolher um seguro de saúde é mais do que uma decisão financeira. É um compromisso connosco mesmos e com os nossos. E não falo apenas de coberturas complexas ou produtos caros. Cada pessoa tem necessidades diferentes, e o mercado hoje oferece soluções adaptadas a todos os perfis. O importante é começar, é dar este passo.